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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Lança Rósea, o Amor Incondicional...

Tirar
O Cavaleiro da Lança Rósea é representado na Terra pelo Mestre Pedro Izídio dos Santos, Adjunto Muyatã. Da Legião do Grandioso Mestre Lázaro, o Cavaleiro da Lança Rósea representa o Amor Incondicional. Ao dar a missão a Pedro Izídio, Tia Neiva disse: "Meu filho, você tem por missão levar ao seu Povo e a todos os povos o verdadeiro amor incondicional, que é representado pelo Cavaleiro da Lança Rósea, herança que vem no seu Canto, o canto que o identifica". Arcanos de Povo, um dos poucos dados por Tia, Pedro Izídio é responsável pelos Templos do Amanhecer de Brasilinha e de Padre Bernardo (GO). Sua Ninfa, Maria do Carmo, encarnada com a simplicidade de Mãe Samara, é a eterna Samaritana de Pedro. Nunca o sucesso chegou à sua cabeça e, assim, a humildade e o doar-se com o amor peculiar das Samaritanas, que um dia serviram a Jesus Divino e Amado Mestre na passagem de seu Calvário, é a marca mais forte deixada pela Ninfa do Adjunto. Do Carmo não é uma Ninfa Aponara. Os poderes energéticos emanados pela simplicidade de Maria do Carmo se projetam aos limites demarcados pelos raios róseas emitidos pelo Cavaleiro que emana o Amor Incondicional. Enfrentando fraturas em algumas costelas, Maria do Carmo não pôde aproveitar ao máximo a beleza das praias de Prado, no Litoral Sul da Bahia, de onde retornou com Pedro Izídio neste sábado (primeiro de agosto). Mesmo enfrentando o delicado estado de saúde, Maria do Carmo deve acompanhar Pedro a Padre Bernardo, onde o casal de jaguares deve realizar mais uma benção do Ministro Muyatã no dia 16 de agosto (domingo) (VF).

Samaritanas
A falange das Samaritanas traz a herança do episódio que nos relata o Evangelista João (IV, 4 a 18): “E era preciso que Jesus passasse por Samaria. Veio, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto da terra que Jacó deu a seu filho José. Ora, havia ali um poço, chamado a Fonte de Jacó. Fatigado, pois, do caminho, estava Jesus assim assentado na borda do poço. Era isto quase à hora sexta. Vindo uma mulher de Samaria tirar água, disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.A Samaritana lhe disse: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber, a mim, que sou mulher Samaritana? Pois que os judeus não têm relações com os Samaritanos.Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é o que te diz ‘Dá-me de beber’, talvez tu mesma lhe fizesses igual pedido e ele te daria da água viva!. Disse-Lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e é fundo o poço. Onde tens, pois, esta água viva? És tu, porventura, maior do que nosso pai Jacó, de quem tivemos este poço, do qual também ele bebeu, e seus filhos, e seus rebanhos? Respondeu Jesus, e disse-lhe: Todo aquele que bebe desta água, tornará a ter sede! Mas aquele que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; e a água que eu lhe hei de dar se tornará nele uma fonte de água que correrá para a vida eterna.. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha mais sede, nem venha mais aqui tirá-la! Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido, e volta aqui. Respondeu a mulher e disse: Eu não tenho marido!Jesus lhe respondeu: Bem disseste: ‘Não tenho marido’, porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido. Nisto disseste a verdade.Em reunião com Koatay 108, em 24.8.80, Mãe Yara se manifestou e revelou que as Samaritanas e as Nityamas, no espaço, são as Araganas que limpam os caminhos dos Cavaleiros. Enquanto os Cavaleiros vão penetrando nas cavernas e nos pântanos, com suas redes magnéticas, as Samaritanas se posicionam em determinados lugares. Quando a energia dos Cavaleiros se desgasta muito, elas lhes servem a água viva, restauradora das forças. Mãe Yara contou outra passagem: Quando Jesus estava sendo conduzido pelos soldados romanos, pediu água a um cidadão, que o atendeu. Mas o soldado veio, agrediu o cidadão e entornou a caneca com água no chão. Chegou, então, uma Samaritana, com sua ânfora, e serviu água ao Mestre, que lhe perguntou: Não tens medo do soldado romano? E ela Lhe respondeu: Não, Senhor, porque acreditamos em Ti!... As Samaritanas servem o sal, o perfume e o vinho, nos rituais e nas consagrações, com poucas exceções: no Oráculo e na Estrela de Nerhu, as Dharman Oxinto servem o vinho; e nos Julgamentos e Aramês, as Ciganas Aganaras e Taganas servem o sal e o perfume. A Primeira Samaritana é a Ninfa Lua Vera Lúcia Zelaya, filha de Tia Neiva, sendo dois os Adjuntos de Apoio: Adjunto Amuruã, Mestre Décio, e Adjunto Alássio, Mestre Moraes, e os prefixos são Izurê e Izurê-Ra. (José Carlos, Trino Tumarã).

Um Índio (Caetano Veloso)

"Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena
e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
virá impávido que nem muhammad ali
virá que eu vi apaixonadamente como peri
virá que eu vi tranquilo e infalível como bruce lee
virá que eu vi o axé do afoxé dos filhos de Gandhi
virá
um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido todo gás todo líquido
em átomos palavras alma cor em gesto em cheiro em sombra em luz em som magnífico
num ponto eqüidistante entre o atlântico e o pacífico
de objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisas que eu sei que ele dirá fará não sei dizer assim de um modo explícito
e aquilo que nesse momento se revelará aos povos
surpreenderá a todos não por ser exótico
mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
quando terá sido óbvio"
Na composição de Caetano Veloso, percebe-se que, no momento em que o índio descer, aquilo que se revelará aos povos, surpreenderá a todos pelo fato de poder ter sempre estado oculto quando terá sido o óbvio. Para os moradores do Vale do Amanhecer, o tempo se divide em ciclos milenares e a fundação e o encerramento de cada milênio está a cargo da intervenção direta de um personagem sagrado. No caso do milênio em que estamos vivendo, o responsável é o índio Pai Seta Branca que descerá e encerrará o milênio, levando todos os seguidores da doutrina do amanhecer para o Astral Superior, onde não mais encarnarão. Assim, com a evolução dos espíritos, tudo que antes parecia pertencer ao ocultismo, nada mais será do que o óbvio. A canção de Caetano põe em evidência o personagem central mais sagrado da doutrina do amanhecer, o cacique inca Pai Seta Branca, cuja imagem está sentada no centro do templo de pedra, impávido, tranqüilo e infalível, preservado em pleno corpo físico, a esperar a entrada da nova era.

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